Por Depois de diversos adiamentos, parece que agora é para valer. Os novos modelos de placas, chamadas placas do Mercosul, passaram a entrar em vigor em todo o Brasil na última sexta-feira, dia 31 de janeiro. De acordo com as regras confirmadas pelo governo, elas serão obrigatórias, mas somente para carros novos ou em situações que exijam a troca do emplacamento.
Uma das mudanças no sistema de emplacamento que acabou sendo promovida desde o último adiamento é que as placas devem ser vendidas pelas estampadoras diretamente ao consumidor, sem que elas tenham que passar obrigatoriamente pelo Departamento Estadual de Trânsito (Detran), como acontecia até o momento.
Com essa regra, pode acabar existindo uma maior variação nos preços que serão cobrados pelas novas placas. A decisão de onde vai comprar vai caber ao consumidor, que terá a oportunidade de fazer pesquisas para encontrar os melhores preços e também as melhores condições de pagamento. Os governos estaduais devem definir apenas um teto, ou seja, o preço máximo que pode ser cobrado por uma placa.
De acordo com o Ministério da Infraestrutura, foram feitos diversos estudos para que as novas placas tenham um custo muito parecido com as tradicionais placas cinzas. Está próximo. Vai sair praticamente pelo preço da antiga. Mais para frente, até mais barato", afirmou o ministro Tarcísio de Freitas, no último dia 23.
Para este novo padrão de emplacamento, o Detran fica responsável apenas por realizar o registro do veículo e emitir os documentos, que seguem sendo obrigatórios. Com o documento em mãos, os donos dos carros ficam responsáveis por procurar uma empresa credenciada para realizar o emplacamento.
O Detran de cada estado terá de disponibilizar em seu site uma lista com todas as empresas credenciadas para que o proprietário do veículo escolha a de sua preferência. Por isso, o pagamento das placas deve ser feito diretamente para as estampadoras.