Um estudo revelado recentemente mostra que o caso conhecido como dieselgate, quando a Volkswagen assumiu instalar sistemas em determinados modelos de carros que adulteravam os dados relacionados a emissão de gases poluentes, pode ter consequências reais graves. O levantamento afirma que cerca de 1200 pessoas poderão morrer de forma prematura em função da emissão excessiva de gases poluentes causada por estes carros.

Poluição emitida pelos carros adulterados da Volkswagen pode causar mortes

O famoso Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) participou dos estudos e afirma que essa quantidade de pessoas poderá ter cerca de uma década a menos de vida do que teriam normalmente em função dos gases poluentes.

Além disso, o estudo também pode afirmar ondes essas mortes efetivamente vão acontecer, sendo que a grande maioria delas, cerca de 500, podem ser registradas na Alemanha. As demais mortes deverão acontecer nos países vizinhos, tais como Polônia, França e República Tcheca.

Anteriormente a mesma equipe já tinha realizado um outro levantamento para entender melhor qual seria o impacto deste problema das emissões especificamente nos Estados Unidos. Neste caso, poderão ser registradas cerca de 60 mortes de carros prematuras. Não existe nenhum dado relacionado ao possível impacto no Brasil, mas deve ser mais baixo, uma vez que apenas um modelo vendido no Brasil foi apontado como tendo o software que realizar as alterações nos dados.

Relembre o caso

Poluição emitida pelos carros adulterados da Volkswagen pode causar mortes

No ano de 2015, uma série de investigações acabaram levantando a suspeita de que diversos modelos de carros da Volkswagen estariam emitindo mais poluentes do que realmente informavam em seus dados de registro, sendo que muitos destes números ficavam acima do que era permitido em determinados países.

Logo depois, a montadora alemã admitiu que alguns modelos tinham um software que acaba mascarando os números reais de emissão de poluentes no planeta. De acordo com as informações confirmadas, cerca de 11 milhões de carros tinham este dispositivo, todos eles movidos a diesel. A grande maioria estava na Europa.

No Brasil, apenas um modelo foi confirmado como tendo o dispositivo, a picape Amarok. Mas a empresa afirma também que o software acabou não sendo ativado por aqui.