Uma notícia deixou os consumidores brasileiros animados em relação aos produtos da Chevrolet, já que o presidente global da marca afirmou que “Brasil só terá produtos de primeira geração”.

Vamos entender o que Alan Batey quis dizer com essa afirmação, e o que ela irá significar para os consumidores brasileiros nos próximos anos?

Presidente da Chevrolet: “Brasil só terá produtos de primeira geração!”

Trocando em miúdos, a afirmação feita pelo presidente global da Chevrolet indica o fim da linha para alguns modelos que já constam já faz muito tempo do portfólio da montadora no mercado brasileiro.

Entre esses modelos que deixariam de ser produzidos, estão o Celta, o Classic, o Agile e a Montana, que são todos modelos que já tiveram bons momentos por aqui, mas que já não passam por um bom período.

Com isso, a Chevrolet passa a ser um marca global, ou seja, passa a ser uma marca com modelos globais, padronizados e seguindo especificações bem mais parecidas do que as que se vê atualmente.

Os principais mercados da Chevrolet no mundo ainda são os Estados Unidos e a Europa, portanto, a intenção de tornar a marca global passa pelo alinhamento dos demais mercados aos interesses desses dois principais.

Com isso, modelos que são comuns e destinados aos mercados estadunidense e europeu, passarão a serem vistos por aqui também.

Com esse alinhamento de mercados, a Chevrolet passará a ter mais modelos sendo vendidos em diversos mercados, diferentemente do que ocorre atualmente, quando o portfólio brasileiro oferece modelos que não são vistos em outras partes do mundo.

Presidente da Chevrolet: “Brasil só terá produtos de primeira geração!”

Dentro dessa nova política global da Chevrolet, o presidente Batey afirmou que o interesse da montadora estadunidense é focar em modelos como o Cruze e o Sonic, que podem trazer novidades para o Brasil nos próximos anos.

E esses novos focos serão destinados, especialmente, aos mercados emergentes, que se não têm o mesmo peso de mercados como a Europa, pelo menos apresentam potencial e importância cada vez maiores.

Dentre esses mercados emergentes, se destaca, além do Brasil, a Rússia, a China e o restante da América Latina, como México e Argentina.

Todos esses países também receberão melhorias nas próximas gerações de lançamentos, e assim como ocorrerá com o Brasil, também passarão a ter somente “produtos de primeira geração”.

Tudo como parte da estratégia global da Chevrolet para fortalecer e sustentar a marca, que anda perdendo espaço no cenário mundial para montadoras asiáticas e europeias.