Por Os números relacionados a indústria automotiva seguem sendo positivos no final deste ano de 2017. De acordo com o consolidado divulgado pela Anfavea (Associação das Montadoras), outubro registrou um índice de 42,2% de crescimento na produção de carros, quando comparado ao mesmo período do ano passado.
De acordo com as informações consolidadas que constam no relatório, foram fabricados 249.932 carros, comerciais leves (picapes e furgões), caminhões e ônibus ao longo do mês de outubro. Já no mesmo mês do ano passado, o total de produção foi de 175.710 unidades.
Até agora, seguindo os dados referentes ao acumulado entre os meses de janeiro e outubro, o crescimento na produção de carros foi de 28,5%, com 2,23 milhões de veículos, contra 1,74 milhões que foram feitos no mesmo período do ano de 2016.
Alguns fatores acabam sendo muito importantes para que a indústria tenha alcançado estes números. O principal deles está diretamente relacionado a importação de carro. Atualmente a grande maioria dos carros que estão sando produzidos acabam sendo vendidos para os países vizinhos, e até outros países mais longe.
A quantidade de carros exportados ao longo do mês de outubro foi de 61.554, número que representa um recorde para o ano e uma alta de 66% em relação ao mês de outubro de 2016. O acumulado de carros exportados no ano de 2017 também é positivo, mostrando um crescimento de 56% em relação ao mesmo período do ano passado.
Além das exportações, o aquecimento da economia interna também é um dos importantes fatores que influenciam na produção de carros. O mercado interno vem crescendo quando comparado com os anos anteriores, mas ainda segue abaixo do crescimento das exportações.
Reflexos
Este aumento na produção de carros no Brasil acaba tendo um reflexo positivo diretamente na economia do Brasil. Os índices de emprego relacionados ao setor automobilístico, por exemplo, vêm mostrando sinais positivos desde junho. A quantidade de pessoas trabalhando no setor passou de 124,9 mil para 126,8 mil, no final do mês de outubro. Um aumento de 2,5% na quantidade de trabalhadores com carteira assinadas.
Enquanto isso, a quantidade de funcionários no regime de lay-off ou no Programa de Seguro Emprego caiu de 5.832 em Junho para 3.528 no final de outubro.