Apesar do mês de janeiro ter registrado um aumento na produção de automóveis quando comparado ao mesmo mês do ano de 2016, a indústria automotiva nacional ainda está longe de conseguir atingir os mesmos números que eram alcançados em anos anteriores. Prova disso é que duas grandes montadoras com sede no Brasil devem parar suas atividades por, pelo menos, um mês.

Produção da GM e da Volks deve parar em SP por um mês

De acordo com as informações que foram divulgadas pela Volkswagen e pela General Motors do Brasil, pelo menos 15,2 mil funcionários serão afastados de suas funções nos próximos dias. As informações também foram confirmadas pelos sindicatos locais do ABC, de São Caetano do Sul e também de São José dos Campos.

Os números dão conta que pelo menos 12,5% do total de pessoas que atualmente estão empregadas pelas duas montadoras vão parar suas atividades ao longo do mês de fevereiro. As paralisações vão acontecer em tempos diferentes, sendo que a mais longa deverá acontecer na unidade da GM que foi instalada no ABC Paulista.

Nesta planta, pelo menos 6 mil trabalhadores terão de deixar de lado suas atividades na linha de produção, sendo que o período acordado com os sindicatos é de 25 de fevereiro até o dia 27 do mês seguinte. Neste local são feitos quatro modelos diferentes vendidos pela montadora aqui no Brasil: Montana, Cobalt, Onix Joy e Spin.

Produção da GM e da Volks deve parar em SP por um mês

A GM ainda dará férias coletivas para mais 2,2 mil funcionários que trabalham na planta de São José dos Campos, do período entre 13 e 26 de fevereiro. O retorno está previsto para acontecer apenas no dia 2 de março, depois do carnaval.

A partir do dia 22 de fevereiro, a Volkswagen também já anunciou que vai parar a sua linha de produção na cidade de São Bernardo do Campo, sendo que nesta planta o retorno está previsto para o dia 6 de março. A paralisação nesta linha de montagem deve atingir um total de 7 mil funcionários, que trabalham na construção de modelos como Gol e Jetta.

As duas montadoras não falam, até o momento, em demissões, afirmando que as paradas estão dentro do chamado Plano de Proteção ao Emprego. As montadoras afirmam também que no retorno todas as cargas horarias serão reestabelecidas.