Projeções feitas pelo mercado dão conta de um aumento significativo nas vendas de caminhões para este ano de 2018. Representantes das vendas de caminhões estão otimistas com o possível aumento das vendas dos grandes veículos comerciais. As projeções que estão sendo feitas por diferentes representantes do mercado apontam crescimento entre 9,5% e 30%.

Projeções indicam aumento de 30% nas vendas de caminhões para 2018

Dentre as empresas que mais demonstram otimismo com as vendas no mercado brasileiro está a Mercedes-Benz. Já a associação de concessionários, a Fenabrave, também acredita que as vendas de caminhões vão superar os números dos anos anteriores, mas apresenta índices menos “empolgados” para os próximos meses.

De acordo com as informações que foram divulgadas pela associação de fabricantes (Anfavea), a alta que está sendo esperada nas vendas de caminhões para este ano é de 24,7%. Neste índice também estão inclusos outros veículos de grande porte, tais como ônibus. "É uma previsão alta, mas sobre uma base baixa", explica Luiz Carlos de Moraes, vice-presidente da Anfavea.

Dentre os principais motivos apontados pelos fabricantes para o aumento nas vendas de caminhões ao longo de 2018 está principalmente a necessidade de renovação da frota e também a melhoria da economia de um modo geral. "O país crescendo, a frota cresce", afirmou Sérgio Zonta, vice-presidente para caminhões da Fenabrave.

Retomada das contratações

Projeções indicam aumento de 30% nas vendas de caminhões para 2018

Os números como um todo apresentam aumentos significativos no setor automobilístico, e isso fez com que as estimativas ficassem interessantes para as fabricantes e para os distribuidores de caminhões. Com isso, também espera-se um aumento significativo nas contratações feitas por estas empresas para que a produção acabe dando conta da demanda.

No ano passado o segmento de caminhões fechou com alta de 3,5% nas vendas quando comparado com o ano de 2016. Mesmo assim, as fábricas que estão instaladas no Brasil estavam trabalhando apenas com 25% da sua capacidade como um todo. Mas, para este ano, a tendência é que as companhias retomem estes investimentos e façam com que seus equipamentos trabalhem a todo o vapor.

A Mercedes-Benz, por exemplo, que demitiu 1.400 funcionários de São Bernardo do Campo (SP) em 2016, anunciou em dezembro a contratação de 266 trabalhadores - 130 deles iniciarão as atividades em fevereiro com contrato temporário de 1 ano.