A frota de carros elétricos ao redor do mundo segue crescendo consideravelmente. A quantidade de carros com características verdes rodando chegou a 3,2 milhões no começo de 2018, o que significa um aumento de 55% em relação ao mesmo período do ano passado.

Quantidade de carros elétricos cresce 55% no primeiro semestre

O segmento segue enfrentando uma série de dificuldades e de barreiras que acabam impedindo um crescimento mais significativo, como a falta de pontos de recarga. Mesmo assim, consumidores estão investindo, principalmente no mercado chinês, que já conta com uma frota de 1,2 milhão de carros elétricos.

As vendas de “Veículos Elétricos de Bateria” (BEV) e “Plug-in Hybrids” atingiram 195 mil unidades na Islândia, Liechtenstein, Noruega e Suíça no primeiro semestre de 2018. O índice é 42% maior do que o mesmo período do ano passado, informaram alguns analistas da EV Volumes, um banco de dados de vendas mundiais de veículos elétricos.

Comparando que a quantidade de carros que estão circulando ao redor do mundo, a porcentagem ainda é pequena de elétricos: apenas 2%. Mesmo assim, os números são significantes. A Europa aparece como outro polo de crescimento no consumo de carros elétricos, com uma frota que chegou a 1 milhão já.

Quantidade de carros elétricos cresce 55% no primeiro semestre

Até o final do ano, de acordo com os números que foram apresentados no relatório da EV Volumes, a quantidade de carros elétricos rodando pelos Estados Unidos deve chegar em 1,35 milhão.

No que depender das montadoras, estes números devem continuar crescendo. No começo deste ano, por exemplo, a Ford anuncio que iria dobrar os investimentos feitos no lançamento de carros elétricos até o ano de 2020. A empresa anunciou também que deseja lançar pelo menos 40 modelos novos de carros elétricos até o final do ano de 2022.

No Brasil, o segmento segue praticamente parado. De acordo com os dados da Anfavea, Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, a venda de carros elétricos ou híbridos no Brasil representa apenas 0,05% do total de veículos comercializados. A previsão é de que a quantidade chegue aos 0,4% em 2020 e pule para 2,5%, mas apenas em 2026.