Foram divulgados dados referentes a uma pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde sobre o comportamento dos motoristas brasileiros. De acordo com as informações, um em cada 5 pessoas que dirigem no dia a dia afirmam que utilizam o celular ao volante. Além disso, um décimo dos entrevistados afirma que bebem antes de dirigir, em determinadas situações.

Um quinto dos brasileiros utilizam celular ao volante

Os dados são da Vigitel, uma pesquisa feita por pelo governo para mapear os riscos de lesões de trânsito no país, e foram divulgados nesta terça-feira (26) pelo Ministério da Saúde. Para esta pesquisa, foram entrevistadas 52,3 mil pessoas, das 26 capitais e do Distrito Federal. Dessa quantidade total, 25,2 mil são condutoras, tendo respondido a determinados questionamentos sobre o trânsito.

11,4% dos entrevistados afirmaram que já beberam antes de dirigir. Os homens acabam sendo a maioria dos infratores nesta categoria, representando 14,2% do universo dos entrevistados, contra apenas 6,3% das mulheres. Teresina, Palmas e São Luís foram as capitais com maior incidência deste tipo de infração. Já Recife, Vitória e Rio de Janeiro aparecem entre as cidades com menos infrações combinando bebida alcoólica e direção.

Um quinto dos brasileiros utilizam celular ao volante

Outro dado que realmente preocupa é a grande quantidade de pessoas que assumem operar o telefone celular enquanto estão dirigindo. Um quinto, 19,3% do total de entrevistados, afirmaram cometer a infração. Neste caso, as infrações são praticamente as mesmas em termos de quantidade tanto no universo de homens quanto no universo de mulheres.

A infração se repete mais entre os mais instruídos. Um quarto dos entrevistados com 12 ou mais anos de estudos afirmaram que utilizam o celular enquanto dirigem. Já entre aqueles que possuem, no máximo, 8 anos de estudos o índice de infração fica em 9,2%. Entre as capitais, Belém (24%), Rio Branco (23,8%) e Cuiabá (23,7%) apresentam os maiores índices de desrespeito à lei, enquanto as menores foram observadas em Salvador (14,1%), Rio de Janeiro (17,1%) e São Paulo (17,2%).