Por Redação

Categoria: Mercado
Tempo de leitura: 4 minutos

Comprar veículos em leilões pode parecer uma oportunidade tentadora: preços atrativos, variedade de modelos e chances de fazer um bom negócio. No entanto, quando se trata de avaliar o preço justo e entender o risco do investimento, é fundamental considerar com atenção a relação com a Tabela Fipe — sem cair na armadilha de achar que pagar bem abaixo dela é sempre sinônimo de vantagem.

Neste artigo, explicamos como utilizar essa referência com inteligência ao analisar um carro de leilão, e quais cuidados tomar para evitar prejuízos.

O que são carros de leilão?

São veículos ofertados por empresas especializadas, autorizadas judicialmente ou por instituições financeiras, seguradoras e locadoras. Os motivos que levam um carro a ir a leilão variam, como:

Essas origens influenciam diretamente no valor de revenda e na análise de risco.

Qual o papel da Tabela Fipe nesses casos?

A Fipe é a referência de valor médio de mercado para veículos em circulação, baseada em negociações comuns entre particulares, lojas e concessionárias. No caso dos leilões, ela serve mais como um ponto de comparação do que como um parâmetro absoluto.

Por que isso importa?

Porque muitos compradores avaliam se o carro de leilão "vale a pena" apenas por estar com lance inicial 30% ou 40% abaixo da tabela — o que pode ser uma ilusão se o veículo apresentar problemas estruturais ou restrições que dificultem sua revenda futura.

Diferença entre valor de mercado e valor de leilão

É comum que veículos em leilões sejam vendidos entre 20% e 50% abaixo da Tabela Fipe, justamente por carregarem:

Ou seja, o desconto em relação à Fipe precisa ser compatível com o risco e com os gastos pós-compra.

Quando um carro de leilão pode ser um bom negócio?

Um veículo de leilão pode ser vantajoso quando:

Quando evitar?

Como avaliar o preço justo?

Para fazer uma avaliação mais segura, siga estes passos:

  1. Pesquise a Tabela Fipe do modelo desejado no Salão do Carro
  2. Subtraia os custos médios que você terá após a compra:
    • Conserto e revisão
    • Regularização no Detran
    • Taxas do leilão e comissão
    • Transporte do veículo
  3. Estime o valor real de revenda, considerando a desvalorização adicional por ter sido de leilão
  4. Compare o lance final com esse cálculo: se o negócio ainda for vantajoso, pode valer a pena.

Conclusão

A Tabela Fipe pode (e deve) ser usada como referência ao avaliar carros de leilão — mas com cautela. Ela mostra o valor médio de um carro em condição normal de mercado, enquanto os veículos de leilão carregam riscos e fatores que impactam seu preço real.

Antes de se empolgar com o valor abaixo da tabela, coloque todos os custos e riscos na ponta do lápis. E lembre-se: nem sempre o mais barato é o melhor negócio.

Para acompanhar os valores atualizados de veículos e tomar decisões mais seguras, consulte sempre fontes confiáveis, como o Salão do Carro, que oferece Tabela Fipe atualizada e conteúdos exclusivos para quem quer entender o mercado automotivo.

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