Por A Tesla quer tornar o seu mais novo lançamento, o Model 3, um sucesso rapidamente. Mas, para conseguir atender a toda a demanda, de acordo com os próprios donos da companhia, será preciso de mais dinheiro para que o processo de produção acelere. A gigante que popularizou o conceito de carro autônomo precisaria de US$ 1,5 bilhão.
A ideia é que ela consiga todos esse dinheiro através de uma oferta de bônus. A oferta de dívida acontece no momento em que a Tesla recebe milhares de reservas antecipadas para o Model 3, que foram em média de cerca de 1.800 por dia desde o lançamento do carro no final de julho.
Hoje a Tesla já conseguiu se consolidar como uma das empresas mais valorizadas do mundo e aquela que está sendo seguida como um modelo não apenas para a indústria automotiva, mas também para áreas como tecnologia e afins. E o Model 3 está sendo encarado como a consolidação da companhia em um mercado mais tangível e popular.
No evento oficial de lançamento do carro, durante uma coletiva para imprensa, Elon Musk, CEO da Tesla, chegou a declarar que a companhia estava preparada para enfrentar seis meses de inferno de produção, pelo menos. A demanda pelo carro está sendo bastante expressiva, especialmente pelo preço para o mercado norte-americano: R$ 35 mil.
Rival anuncia expansão
Enquanto isso, uma das principais rivais da Tesla está anunciando uma expansão focada no mercado norte-americano. A Faraday Future confirmou a instalação de uma nova planta nos Estados Unidos, mais precisamente na Califórnia. Além disso, a empresa confirmou que pretende seguir o ultimo cronograma apresentado e começar a entregar as primeiras unidades em 2018.
A empresa está sendo financiada por um grupo chinês. O fato da LeEco, principal investidora, ter tido os seus fundos congelados no país não deve atrapalhar a Faraday, pelo menos é o que afirma a sua diretora. O local escolhido para a nova unidade será Hanford, na Califórnia, no meio do caminho entre Los Angeles e o Vale do Silício.