Tiggo 2 vai sofrer atraso no início da produção brasileira

A Chery do Brasil confirmou que o começo da produção do Tiggo 2 vai sofrer atraso. As informações iniciais davam conta de que a produção começaria ainda no mês de outubro, mas a primeira semana de novembro chegou e o carro ainda não começou a ser produzido. O atraso na produção acontece em virtude da greve, que fez com que a linha de montagem da companhia ficasse um mês parada.

Neste momento, de acordo com a posição oficial da empresa, o Tiggo 2 não possui uma data confirmada para o início da sua produção. O carro também não conta com previsão de lançamento para as concessionárias. A montador estuda uma nova data para que o carro comece a ser produzido.

"A greve atrapalhou o lançamento do Tiggo 2 para este ano. A Chery está agora avaliando qual a melhor data de lançamento considerando que estamos próximos das festas de final de ano e início das férias", informou a empresa.

A novidade da montadora chinesa será produzida na unidade de Jacareí, em São Paulo. A produção de carros foi retomada no último dia 30, depois que a empresa conseguiu fechar um acordo com o sindicato dos metalúrgicos. Os funcionários da empresa estavam reivindicando um índice maior de aumento dos salários, além da manutenção do acordo coletivo.

As informações que foram confirmadas pelos representantes do sindicato dos trabalhadores da Chery do Brasil afirmam que a linha de produção para o Tiggo 2 está pronta para o começo das suas atividades. Mas a empresa ainda não teria dado o sinal verde para que o carro realmente comece a ser feito.

“Tivemos três dias de produção após a greve e acho que a ideia da montadora foi tocar a todo vapor a produção do QQ, até para repor estoque e atender demanda, mas a empresa não nos informou nada sobre a produção do Tiggo 2", afirmou o líder sindical, Guirá Borba.

Sobre o Tiggo 2

O modelo foi anunciado oficialmente em novembro do ano passado, durante o Salão Internacional do Automóvel de São Paulo. Na época, a empresa anunciou que trabalhava para que o carro começasse a ser vendido ainda no segundo semestre deste ano, o que não vai acontecer.