Por Um dos grandes desafios enfrentados pela indústria de produção de dispositivos tecnológicos, como smartphones, é conseguir criar baterias que consigam se tornar mais eficientes e atender todas as demandas destes novos aparelhos. Mas esse também é um desafio que está sendo enfrentado por outros segmentos, como é o caso da indústria automotiva.
A Toshiba revelou recentemente que conseguiu criar uma nova tecnologia para baterias, que deve acabar aumentando consideravelmente a autonomia de carros elétricos. De acordo com as informações que foram confirmadas pela companhia, essa nova tecnologia teria a capacidade de ser completamente recarregada em apenas 6 minutos a partir do momento em que ela é conectada em uma saída de energia.
A empresa está chamando essa nova tecnologia de bateria como a “a nova geração” das baterias de Ion-Lítio. Além da capacidade de ser recarregada em poucos minutos, o que pode ser fundamental para que a infraestrutura consiga realmente atender a demanda, essa nova bateria também conseguiria aumentar a autonomia, entregando 320 km de deslocamento com apenas uma recarga.
Caso a empresa realmente consiga entregar estes dados em suas novas baterias, vai representar basicamente 3 vezes mais do que as baterias médias que estão no mercado. Uma das principais alterações nessa tecnologia das novas baterias é o anodo (composto que “leva” a carga para a bateria), que é de óxido de nióbio de titânio, substituindo o que normalmente está nas baterias, baseado em grafite.
Esse novo composto que está sendo utilizado para a nova geração de baterias que está sendo produzida pela Toshiba é basicamente uma menor degradação em situações de recarga rápida e baixas temperaturas. Essas características também ajudam a manter a vida útil da bateria. De acordo com os números, essa bateria conseguiria manter 90% da sua capacidade mesmo após 5 mil ciclos de bateria. Desta forma, essa tecnologia vai ser substituída em um maior tempo.
A previsão é que essa nova geração de baterias para carro comece a chegar no mercado a partir do ano de 2019.