Por A Uber anunciou nesta semana uma meta ousada para contribuir na redução as emissões de poluentes. De acordo com as informações que foram divulgadas pela empresa, todos os carros da sua frota deverão ser elétricos. O prazo para que isso aconteça é o ano de 2030 em países como o Canadá, os Estados Unidos e também alguns países da Europa.
Para agora, a empresa anunciou a expansão o seu programa Comfort Electric para mais 15 cidades nos Estados Unidos, fazendo com que esteja presente em 25 cidades da América do Norte. O programa está sendo considerado justamente como um teste, para saber uma frota composta apenas por carros elétricos realmente é viável.
A companhia quer se tornar carbono neutra até o ano de 2030, e isso só será possível com toda a frota da companhia sendo elétrica nos locais onde sua presença é mais massiva, com aqueles da América do Norte e da Europa. Mas mercados como o do Brasil também já estão nos planos, mas o prazo será maior: até o ano de 2040.
"Temos a meta de ser totalmente elétricos nos Estados Unidos, Canadá e Europa", ele disse à CBS News e, quando foi perguntado se os motoristas com carros a combustão seriam permitidos na plataforma depois de 2030, o executivo foi bem enfático. "Não, se fizemos o nosso trabalho, seremos totalmente elétricos", disse Khosrowshahi.
Para ajudar os motoristas, a empresa prevê gastar cerca de US$ 800 milhões em diversos incentivos que serão oferecidos para que os motoristas consigam trocar os seus carros movidos a combustão por modelos elétricos. Por enquanto, a empresa está oferecendo descontos no carregamento dos carros elétricos e também paga US$ 1 para cada viagem que o motorista fizer usando um VE.
Por enquanto um dos principais problemas é que os preços para viajar nos carros elétricos são mais caros do que nos carros normais, mas os representantes da Uber afirmam que os valores tendem a reduzir na medida em que mais motoristas participarem dos programas.