A Uber está anunciando mais grande novidade para o mercado europeu: um serviço de compartilhamento de bicicletas. O serviço já está funcionando em algumas regiões dos Estados Unidos, sendo anunciado logo depois que a Uber adquiriu a startup norte-americana de bicicletas “Jump” por US$ 100 milhões, algo como R$ 391 milhões.

Uber terá serviço de compartilhamento de bicicletas na Europa

De acordo com as informações que foram divulgadas pela empresa, há pelo menos 250 bicicletas elétricas rodando nas regiões de São Francisco e Washington, nos Estados Unidos. Agora, a ideia é permitir com que as pessoas da Europa também possam utilizar este tipo de serviço de compartilhamento.

A apresentação oficial do serviço na Europa foi feito durante a NOAH 2018, um grande evento de tecnologia que acontece em Berlim, na Alemanha. Na ocasião, o CEO da Uber, Dara Khosrowshahi, reafirmou os planos da empresa de expandir seus serviços para além dos tradicionais carros contratados por aplicativos.

A companhia afirma que a ideia não é lançar o serviço apenas na capital alemã, cidade na qual as bicicletas elétricas devem chegar logo no começo do segundo semestre. A ideia é realmente lançar em diversas outras capitais europeias, mas sem uma data confirmada.

Uber terá serviço de compartilhamento de bicicletas na Europa

O serviço da Jump, que agora pertence a Uber, conta com alguns diferenciais interessantes quando comparado com outros serviços de compartilhamento de motos, tais como o fato de não ter estações para recarga ou de estacionamento. As pessoas conseguem alugar as bicicletas rapidamente, bastando apenas dar um comando no aplicativo da Uber.

Atualmente, nos Estados Unidos, o valor pago pelos usuários do sistema de compartilhamento de bicicletas é de US$ 2 dólares - o equivalente a R$ 7,80 - pelo período de 30 minutos. Quando termina o tempo, basta que o usuário estacione a bicicleta em algum lugar e deixar para que ela seja utilizada pelo próximo usuário.

Com isso, a Uber acaba dando mais um passo para tentar conquistar a simpatia do mercado europeu, especialmente depois que a empresa acabou sendo colocada em uma espécie de lista negra de companhias que, aparentemente, não teriam preocupação com o meio ambiente.