Por A Volkswagen confirmou nesta semana a continuidade de duas das suas linhas mais importantes: Golf e Tiguan. Outro anúncio importante foi o de que, em ambos os casos, o foco deve continuar sendo o motor movido à gasolina. Mesmo que a montadora já tenha anunciado maiores investimentos em carros movidos apenas com eletricidade, a montadora vai seguir mantendo opções no segmento à combustão.
Outros modelos, seguindo na mesma linha do anúncio, também devem continuar sendo lançados com essa configuração, como é o caso do Passat e do T-Roc. Em uma recente apresentação feita pela empresa alemã, o CEO da VW, Ralf Brandstätter, disse que a empresa "ainda vai precisar de motores de combustão por um tempo", embora tenha acrescentado que devem ser "o mais eficiente possível". O executivo acrescentou que a próxima geração desses produtos - que estará disponível no mundo todo - virá equipada com a mais recente tecnologia híbrida plug-in, que permitirá até 100 quilômetros de alcance totalmente elétrico.
Um modelo que não foi citado na apresentação foi o Arteon, e parece que não se trata de um esquecimento. Tudo indica que o carro realmente não vai acabar ganhando uma segunda geração. Este seria um exemplo de linha que sairia de produção para abrir mais espaço para os veículos do segmento de SUV e crossover, que estão sendo mais vendidos e mais rentáveis para as empresas.
Além disso, o CEO da companhia fez questão de salientar que a Volkswagen estava migrando o seu plano de negócios para se transformar em “provedor de mobilidade orientada por software”, confirmando a sua transformação para o mundo digital. Mesmo assim, não deve ser uma mudança de uma hora para outra, mesmo com todos os 16 bilhões de euros que serão investidos em "e-mobilidade, hibridização e digitalização” até 2025.