Por A Volkswagen segue enfrentando as consequências do caso que ficou conhecido no mundo inteiro como “Dieselgate” e que está diretamente relacionado aos sistemas de fraude que foram instalados nos carros da marca para fraudar os dados relacionados a quantidade de poluentes que estavam sendo emitidos por estes modelos.
A informação mais recente que foi confirmada pela imprensa norte-americana é a de que a Volkswagen terá que se submeter a uma espécie de supervisão do governo dos EUA pelos próximos três anos. Essa é uma das condições que foram colocadas no acordo que envolve pagamentos de multas que chegam a marca de 4,3 bilhões de dólares.
Este acordo afirma que a empresa deve apresentar uma grande quantidade de mudanças na sua estrutura nos seus próximos anos. Em seu decreto, o juiz de distrito Sean Cox afirma que este é um caso de “fraude deliberada e maciça”. Na mesma decisão, o juiz também aprovou uma multa criminal de 2,8 bilhões de dólares como parte da sentença.
O acordo prevê que o governo dos Estados Unidos nomeie uma pessoa que será diretamente responsável por controlar e supervisionar todas essas mudanças que deverão ser feitas na montadora, com o grande objetivo de evitar que estes problemas voltem a acontecer. Essa pessoa inclusive já foi escolhida, e deve ser o ex-Procurador Geral Adjunto dos EUA, Larry Thompson.
O dinheiro deve ser gasto para sanar as reclamações dos consumidores em relação aos dados que foram fraudados, ao mesmo tempo que também deve ir, em grande parte, para os cofres públicos, uma vez que estes governos acabam gastando bastante dinheiro para manter os seus programas de meio ambiente.
Fora esse acordo, o governo afirma que a Volkswagen afirmou que pretende gastar até 25 bilhões para resolver todas as pendencias relacionadas as reclamações e ações que estão sendo criadas por diversas esferas diferentes do poder público.
Vale lembrar que estes números estão relacionados apenas ao processo que está sendo movido pelo governo dos Estados Unidos contra a Volkswagen, sendo que a montadora ainda deverá responder pelas fraudes também na sua terra natal.