A Volkswagen está no centro de mais um escândalo, dessa vez relacionado a venda de unidades de carros que não deveriam ter sido vendidas. As investigações estão sendo feitas na Alemanha.

Volkswagen teria vendido carros que deveriam ter sido destruídos

De acordo com as informações que foram divulgadas pela imprensa alemã, sendo repercutidas pela imprensa internacional, uma série de documentos internos comprovariam que a montadora vendeu unidades de automóveis que deveriam ter sido destruídos. Os veículos eram classificados como experimentais, “sujeitos a problemas”.

Os documentos mostrariam a venda irregular para cerca de 17 mil carros pré-série, que acabaram sendo vendidos como se fossem veículos comuns, de produção. O problema é que como estes carros eram parte das fases iniciais de produção de um novo modelo, eles não teriam recebido a certificação para rodarem pelas ruas como carros comuns.

A revista alemã Der Spiegel, que teve acesso aos papéis e que acabou tornando o caso público, afirma que os veículos não passaram por "testes e correções", então podem apresentar falhas. Apesar da investigação estar sendo feita nos Estados Unidos, os modelos teriam sido vendidos na Europa e nos Estados Unidos.

Volkswagen teria vendido carros que deveriam ter sido destruídos

Algo que acaba agravando bastante a situação também aparece nos documentos, que comprovaria que o CEO da companhia, Herbert Diess, sabia do que tinha acontecido desde julho de 2016. Apesar disso, a empresa demorou dois anos para reconhecer publicamente a venda dos carros pré-série.

A venda também teria continuado mesmo depois que o CEO da companhia tomou conhecimento da situação. Cerca de 4 mil veículos, do total de carros que foi comercializado, foram vendidos depois que o CEO da companhia tomou conhecimento do que estava acontecendo.

Até o momento, este escândalo teria acontecido somente com  Volkswagen, sem atingir outras empresas que pertencem ao mesmo grupo.