O Salão de Detroit desse ano mostrou ao mundo alguns dos maiores lançamentos da indústria automobilística atual. Mas não é apenas de presente que vive o evento; há também uma série de inovações importantes tendo em vista o futuro, breve ou nem tão breve assim.

Com base nessa premissa, a Honda mostrou ao mundo o seu carro conceito, o FCEV, com design que mais lembra uma nave espacial, de tão moderno que é.

Movido por meio de célula de combustível, o FCEV é o primeiro da montadora japonesa nesse sentido, e segundo informado pelo CEO da Honda, não será o único, mas sim, o primeiro de muitos nessa direção.

Depois que a Toyota anunciou um veículo também movido a células de combustível a hidrogênio, o Toyota FCV, a Honda resolveu mostrar ao mundo o seu novo veículo com tecnologia similar, e nome também.

Honda FCEV

No entanto, o veículo da Honda é mais futurista em seu design, e ao contrário do modelo da Toyota, que provavelmente já estará no mercado dos Estados Unidos no segundo semestre do ano que vem, o FCEV ainda não tem previsão para deixar de ser um veículo conceito.

O carro, que se trata de um sedã médio, apresenta um visual com linhas para lá de arrojadas, lembrando mesmo uma nave espacial, ou algo do gênero.

Mas apesar de suas linhas ultramodernas, o Honda FCEV tem de fato como maior característica sua motorização. Esse equipamento dá ao modelo da Honda uma autonomia de aproximadamente 482 km (bem próximos dos quase 500 km do modelo da Toyota).

O veículo, assim como o modelo da Toyota, leva apenas 3 minutos para ser reabastecido, o que é praticamente o mesmo tempo levado por um modelo movido à gasolina.

Carro Elétrico Honda FCEV Concept

Assim como o modelo da Toyota, o modelo da Honda pode ser considerado um carro verde, já que não agride o meio ambiente, usando uma forma de combustível renovável e que não emite poluentes na atmosfera.

É muito provável que esse carro esteja nas ruas dentro de 2 anos, dando inicio a uma disputa interessante entre duas gigantes japonesas pelo mercado de veículos ecologicamente corretos. Quem ganha, além dos consumidores, é o próprio meio ambiente, que agradece a excelente iniciativa.

Muito provavelmente outras montadoras acabarão entrando nessa briga também, apontando para uma tendência que deve tomar conta do mercado automobilístico nos próximos anos, a dos chamados carros verdes. Ponto para as duas!