Cada vez mais veículos são criados e desenvolvidos pelas principais montadoras do mundo buscando utilizar outras fontes de energia e outros combustíveis renováveis, fugindo dos convencionais combustíveis fósseis, que são muito mais poluentes.
E toda a esta preocupação tem a ver com o estado preocupante do clima na maior parte do mundo, e também com a preocupação maior que muitas pessoas têm apresentado para com os índices de emissão de poluentes na atmosfera.
Pois nesta edição do Salão do Automóvel de São Paulo, muitos são os exemplos do que podemos chamar de “carros verdes”, que são modelos que utilizam energias renováveis como combustível e que procuram apresentar soluções que agridam menos o meio ambiente e a atmosfera do planeta.
E um ótimo exemplo de “carro verde” foi apresentado no estande da Toyota nesta edição do Salão do Automóvel de São Paulo, sendo que se trata de um carro movido a hidrogênio, o FCV.
Pela primeira vez na América Latina
O FCV, que é um veículo movido a hidrogênio da Toyota, é um modelo que chega pela primeira vez na América Latina, além de também ser um dos modelos mais promissores para os próximos anos, já que apresenta uma alternativa energética importante.
Sem escapamento, o FCV é uma aposta da Toyota para se consolidar como uma das principais montadoras do mundo neste segmento de “carros verdes”, e ele é um modelo que já deverá entrar em produção comercial, o que fará dele o primeiro veículo movido a hidrogênio a ser vendido em escala comercial do mundo.
Primeiramente, segundo informações da própria Toyota, o FCV será comercializado no mercado do Japão, para somente depois disto, ser comercializado também no mercado dos Estados Unidos, e, talvez, também ser lançado em outros países.
O funcionamento
Para quem ainda não conhece, o FCV é movido por energia elétrica, que é gerada por causa de uma reação eletroquímica entre o hidrogênio e o oxigênio, sendo que o hidrogênio representa de fato o combustível que alimenta o motor.
E como já foi dito anteriormente, o FCV não tem um escapamento, já que ele apenas libera água como resultado do processo eletroquímico que lhe dá energia elétrica, sendo que isto é feito por uma válvula na parte debaixo do carro.
A Toyota estima que ele venda bem, tanto no Japão, quanto nos Estados Unidos, que são dois mercados onde há mais consumidores preocupados com a questão da emissão de poluentes na atualidade.