Com garantias de produção nacional, os brasileiros estão na expectativa da chegada de um novo modelo da Volks ao Brasil, em 2014: é o Up!
A Europa foi quem primeiro desenvolveu esse veículo, que abre concorrência no setor dos subcompactos. Hoje, o Fiat 500 e o Smart ForTwo também estão nessa disputa.
Alguns comentários já apontam que o Fiat 344, possível substituto do Mille e a nova família do Ford Ka também estarão no páreo.
A idéia da Volks é utilizar o Up! como substituto ao Gol G4, com um valor aproximado de R$ 25 mil.
Se você estiver curioso, com aquele interesse na proposta, acompanhe abaixo o que já temos de prévias.
Nos modelos que circulam pela Europa, ele aparece com duas opções de carroceria (duas e quatro portas). Quem acompanha as notícias sobre a produção brasileira, também garante as duas propostas em nossas praças.
Vamos torcer para que tenhamos a mesma qualidade do modelo europeu e já começar a conhecê-lo!
Todos os detalhes
Informações dão conta de o Up! será produzido em Taubaté, onde atualmente são feitos o Gol e o Voyage.
Um grande frisson que já impressiona os fãs da Volks é o teto-solar elétrico do Up!, que além de requinte, garante uma boa usabilidade por tratar-se de um modelo quatro portas.
Com um porta-malas de vidro, o Up! também já desponta com um “que” totalmente moderno. Mas, não sejamos ingênuos! Uma tampa de vidro é relativamente mais em conta do que a de aço.
E para quem gosta dos modelos compactos, pode se preparar para embarcar em seus 3,54 m de comprimento, sem dificuldades para estacionar.
A Volks também está apostando todas as fichas em uma nova linha de motores, a EA211. E é o Up! quem vai lançar a moda, com três cilindros, em duas versões de potência: 60 cv e 75 cv
O dono do veículo também terá a opção de escolha em relação ao câmbio, que poderá ser manual ou automático, com cinco marchas nas duas modalidades.
Os entre-eixos ficam com 2,42 m. Para visualizarmos, pode-se tomar como parâmetro os do Gol e do Palio.
Preço e nível de conforto
As estimativas apontam que o investimento seja de R$ 25 mil para adquirir o Up! no Brasil. É uma tentativa da Volks de angariar clientes da classe C, com um modelo que não seja aparentemente popular.
Para aqueles que preferirem luxos adicionais, já há uma possibilidade. Na Europa, ele se chama Black (o preto, em inglês). Aqui no Brasil, o Ford Ka também já se utilizou dessa estratégia para requintar o modelo.
Sobre o nível de conforto, a Volkswagen garante que quatro adultos terão conforto de forma bem satisfatória. Talvez, a fabricante já esteja apostando na peculiar preferência dos brasileiros por carros menores.
Lembra quando destacamos o teto solar no início desse artigo? Segundo a Volkswagen, no Up!, este componente também terá outra função: fazer circular o ar, já que o modelo conta com vidros traseiros abertos. A novidade, segundo eles, já é comum na Europa, em modelos de quatro portas.
Por dentro
Para alguns apreciadores de carros, que já fizeram o teste e a crítica, o Up! tem um diferencial no design interior. É o que indica, ao menos, o modelo europeu.
Mesmo tendo um painel totalmente no plástico, chamam atenção o encaixe das peças e a textura. A leitura garante facilidade, com quadro de instrumentos bem distribuído. Se o usuário preferir, também pode incluir adicionais como o GPS com tela sensível ao toque.
Ainda sobre a disposição do formato interno, ganham destaque os bancos com encosto de cabeça integrado.
Os passageiros da parte traseira também não perderão em conforto. O cinto de três pontos retrátil está garantido.
Para deixar toda a família feliz, o Up! garante um porta-malas que comporta 251 litros de volume. A medida supera, inclusive, a disponibilizada por carros maiores.
A exemplo do que ocorre com outros modelos, esse porta-malas também poderá ser ampliado com o rebatimento dos bancos traseiros e, assim, chegar a 951 litros.
A Volks explica que a mágica acontece por conta do pequeno motor de três cilindros do modelo. Com menor forma, sobra mais espaço.
E se você precisa transportar objetos compridos, de até 2 m, pode ficar feliz! Há espaço para tal tamanho dentro da cabine.
Mecânica
Uma das explicações para que o Up! pudesse ser produzido no Brasil está no motor. A Röchling, empresa alemã é fornecedora de componentes para o propulsor foi quem fez o anúncio. Ela se pronunciou no início de 2012, confirmando que produzirá o coletor de admissão dos três cilindros aqui no Brasil. A novidade vazou antes da Volkswagen anunciar oficialmente o modelo em nossas praças.
A engrenagem mecânica segue com suspensão independente na frente e dependente atrás. Um sistema de freios a disco no eixo dianteiro e a tambor no traseiro.
A possibilidade de quatro airbags de série, incluindo bolsas laterais que protegem cabeça e tórax ao mesmo tempo, também são possíveis dentro desse modelo. Como aqui no Brasil, a lei que obriga o uso de airbags ainda não está valendo, teremos que aguardar.
Uma novidade que promete agradar os taxistas é a possibilidade de uma versão adaptada pela fábrica para rodar com gás natural veicular.
Segurança
E por falar em airbag, como estão sendo as classificações de segurança para o Up!? Alguns testes realizados pela EuroNCAP apontam que há um o índice máximo de segurança. Nessa bateria de testes da EuroNCAP, estão incluídos os de colisão lateral contra poste, simulações contra as portas, os chamados crash-tests e toda uma série de exigências. Até mesmo o controle de estabilidade já teria sido aprovado.
Então, vamos torcer para que outras certificações também aprovem máxima segurança garantida pelo futuro estreante aqui no Brasil.
Especiais!
Mesmo que ainda estejamos aguardando a primeira versão, podemos antecipar alguns “sob medida” que já circulam em outros países. É o caso do CrossUp!, concorrente do CrossFox e do Gol Rallye.
Nesse modelo, não há estepe na traseira. A carroceria recebe alguns apliques, com rodas diferenciadas para fazer frente à concorrência.
Também já circula por aí o e-Up!. Uma versão elétrica, para aqueles que estão na linha do ecologicamente correto. Em solo brasileiro, por conta dos processos de legislação, a produção dessa modalidade ainda não pode ser considerada para o imediato.