Na última semana a Fiat convocou uma série de proprietários da Freemont, SUV da marca para um recall. Os veículos convocados foram aqueles produzidos em 2013, 2014 e 2015 e devem ser apresentados para a correção de uma falha no sistema de vedação no veículo.
De acordo o que foi divulgado pela Fiat, o defeito apresentado se refere a uma falha que foi detectada que causava a possibilidade de desativação do sistema de freios ABS ou do Controle Eletrônico de Estabilidade – ESC. As falhas seriam causadas por causa de uma possível infiltração de líquidos dentro do chicote do sistema ABS.
Tudo isso poderia causar mudanças nas características de frenagem do veículo e também na dirigibilidade, podendo resultar num aumento de risco da perda de controle da direção do veículo. Vale ressaltar que em casos de perda de funcionalidade do ABS, a capacidade de frenagem do veículo é mantida, sendo perdida apenas a função de antibloqueio das rodas.
Os números de chassis dos convocados vão de 3C4PFABB4DT328757 a 3C4PFABB9FT680025. Os contemplados pelo recall devem agendar o conserto do veículo em alguma das concessionárias Fiat. O processo vai consistir na adequação do sistema de vedação contra infiltração no sistema ABS ou reparo e substituição do item do módulo eletrônico, caso seja necessário.
Vale ressaltar que caso o seu veículo esteja sendo contemplado pelo recall, é importante contatar a concessionária e agendar o conserto o quanto antes. Afinal de contas, ninguém deseja sofrer qualquer tipo de dano, seja ele físico ou material.
É importante lembrar que o conserto é completamente gratuito e bancado pela Fiat. Então entre contato o quanto antes.
Recalls anteriores
O recall de 2016 não foi o primeiro realizado pela Fiat sobre a sua Freemont. Em novembro de 2015 a montadora convocou os donos de veículos fabricados entre julho de 2011 até março de 2015 para um recall relativo a um defeito apresentado na tampa do motor.
A falha apresentada era localizada na tampa do motor do veículo, que apresentava problemas na fixação. Na época, o defeito apresentado poderia causar o deslocamento da peça e um possível contato com o catalisador do veículo, o que, em casos extremos, poderia até mesmo provocar um princípio de incêndio, o que causaria danos materiais e físicos não só ao motorista, como também aos outros ocupantes do carro.
O conserto consistiu na substituição de um dos quatro pontos de fixação da peça.