Recentemente um assunto que dominou o mundo automotivo há alguns anos voltou à tona: o maior caso de recall da história causado pela presença dos airbags mortais da Takata. Estima-se que o Brasil ainda tenha milhões de veículos rodando com o sistema, que já matou motoristas ao redor do planeta. E isso acontece, basicamente, em virtude da falta de atenção dos donos dos carros aos chamados de revisão e manutenção.
Um recall é basicamente um chamado realizado pela montadora para fazer a revisão e a manutenção de determinados itens que foram identificados como problemáticos dentro de um determinado lote de veículos que foram parar no mercado. Esses chamados precisam ser públicos, especialmente quando o defeito pode ser considerado como um risco grave.
O recall precisa ser noticiado publicamente, permitindo que os clientes saibam da necessidade de levar o seu veículo até um ponto de atendimento. Em determinados casos as empresas também entram em contato com os clientes, mas como os veículos acabam sendo transferidos de uma pessoa para a outra em transações comerciais, este contato direto pode ac acabar se tornando mais difícil.
Nos chamados de recall os veículos são identificados a partir de algumas informações fornecidas pela montadora, como o período de fabricação, ano e modelo. Mas o principal dado acaba sendo o número do chassi.
Para conferir se o seu carro está contemplado em algum recall, os melhores caminhos são os seguintes:
Pesquisa no site da montadora – Todas as fabricantes de carros vendidos no Brasil possuem, em seus sites, áreas específicas para pesquisa de modelos e acesso aos comunicados de recall;
Site do Senatran – Através do site da Senatran os donos dos veículos também encontram essas informações. Basta utilizar o número do chassi ou a placa do carro para que o sistema faça uma pesquisa e indique se existe algum recall aberto.