No período de janeiro a julho de 2013, no trecho sob concessão da Rodovias do Tietê foram realizados 9.793 atendimentos de socorro mecânico pela concessionária, uma média de 46 por dia. Os números alertam para a necessidade de revisão do veículo antes de pegar estrada, mas principalmente a manutenção periódica dos veículos, para evitar paradas indesejadas durante a viagem a até mesmo acidentes.
“As ocorrências são diversas, desde problemas com pneus, falta de gasolina, até problemas mais sérios no motor”, explica o gerente de Operações da concessionária, Orlando Garcia.
Pesquisa da GIPA – órgão internacional especializado em pós-venda – que identifica o comportamento do motorista com relação aos cuidados com o veículo – aponta que o motorista se preocupa com o carro quando ele está novo.
Para evitar as paradas indesejadas em rodovias, o ideal é manter a revisão do veículo, sejam carros de passeio ou de empresas transportadoras sempre em dia.
A manutenção por completa é essencial, mas os itens que necessitam de manutenção periódica são:
- Sistema de freios – revisão a cada 500 Km rodado, com troca das pastilhas a cada 10.000 Km rodados.
- Pneus – quando a sulcagem for menor que 1,6 milímetros.
- Balanceamento a cada 3 meses.
- Sistema de direção – revisão a cada 50.000 Km rodados.
- Sistema de suspensão – quando o veículo apresentar ruídos e oscilações.
- Parte elétrica – verificação constante das luzes se queimadas, inclusive buzina.
Além de problemas de parada inesperada nas rodovias, a falta de manutenção pode resultar em acidentes. Dados do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) apontam que aproximadamente 42 mil pessoas morrem vítimas de acidentes de trânsito anualmente no Brasil.
Segundo o diretor da AD Corretora de Seguros, Erasmo Magalhães, que faz a análise dos acidentes no trecho da Rodovias do Tietê, “dar manutenção aos veículos é mais barato do que pagar uma indenização em caso de acidente”. A regra é válida tanto para proprietários de carros de passeio quanto para as empresas transportadoras.
“Pode parecer que a manutenção do veículo gere custo, mas mesmo assim, ainda é menor do que os valores arbitrados pela Justiça no caso de morte, por exemplo, que correspondem a um montante vultoso”, avalia Erasmo.
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