Por AutoPress

Categoria: Testes
Tempo de leitura: 4 minutos

Em 2006, o R8 catapultou a Audi a um mercado onde a marca das quatro argolas não tinha presença: o dos supercarros. E como os clientes que compram esses veículos geralmente têm um grau de extravagância, alguns preferem os conversíveis. Daí surgiu – apresentado oficialmente no Salão de Frankfurt, em 2009 – a versão com capota retrátil de seu cupê icônico. E que, literalmente, faz barulho desde então. As vendas começaram em 2010 e a segunda geração estreou no ano passado, em Nova Iorque. As vendas no Brasil estão previstas para o primeiro trimestre de 2018.

O R8 foi o primeiro modelo da Audi de sua fase moderna a ganhar motor em posição central traseira. Ele carrega um 5.2 litros V10 capaz de atingir 540 cv em 7800 rpm e 55,1 kgfm de torque máximo, aos 6.500 giros. A transmissão é automatizada de dupla embreagem, com sete velocidades, com tração integral quatro.

As dimensões são compactas, mas não pequenas. O comprimento total é de 4,43 metros, com largura de 1,94 m. Por se tratar de um modelo descapotável, a altura é reduzida: são 1,24 m. Já a distância entre-eixos é de 2,65 m. O peso chega a 1.795 kg e as rodas têm 19 polegadas, com pneus 245/35 na frente e 295/35 atrás. A plataforma é compartilhada com o Lamborghini Huracán.

O visual se destaca pela agressividade, assim como na carroceria cupê. A grade avantajada e trapezoidal vem acompanhada de duas grandes entradas de ar laterais, cuja função é esfriar o sistema de freio com discos flutuantes. O farol é pequeno, com luzes de circulação diurna em leds. Como é um carro baixo, os faróis de neblina ficaram de fora. Na lateral, permanece o tradicional – e charmoso – “side blade” lateral, interrompido abaixo da linha do vidro e acima do vinco próximo à maçaneta externa, para respiração do motor.

O interior é simples e minimalista, embora haja um grau de sofisticação. Há menos controles do que se supõe em um modelo como o R8 Spyder, o que se torna algo positivo. Isso cria um habitáculo mais sóbrio e funcional. O sistema de climatização traz botões rotativos, sendo eu cada um funciona como um pequeno monitor. A alavanca do câmbio tem formato de joystick e um comando redondo no console central controla o sistema MMI, incluindo aí o telefone e o navegador GPS e compatível com sistemas Auto Android e Apple Carplay. A tela é a do Virtual Cockpit, já conhecido e utilizado pelos últimos lançamentos da fabricante – inclusive no Brasil. (Colaborou Márcio Maio/Auto Press)

Primeiras impressões

Abuso do poder

Hidalgo/México – A Audi escolheu a pista do Autódromo Moisés Solana, no município de Epazoyucan, para mostrar a força do novo Audi R8 Spyder. O comportamento do superesportivo foi perfeito, mesmo em velocidades perto dos 200 km/h e ao enfrentar curvas apertadas. O sistema de tração integral ajuda a garantir uma estabilidade ímpar e o alto torque expressa uma agressividade instigante, acompanhada pelo som bruto do motor, que se se torna uma verdadeira sinfonia esportiva atrás do condutor. Não há espaço para qualquer “mas” quando o assunto é vigor.

Por outro lado, o carro é extremamente baixo e não há espaço bagagem. É claro que não se trata de um automóvel de uso diário, mas é o tipo de carro em que o fator de compra é unicamente emocional. Trata-se de um modelo extremamente competente em movimento, mas nada prático. Um verdadeiro puro-sangue.

Autor: Alejandro Konstantonis (do Autocosmos.com para o Auto Press)
Fotos: Divulgação

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