Nos últimos dias a união entre duas das maiores empresas em seus segmentos movimentou e trouxe novidades bastante interessantes para o mercado. Trata-se da associação entre a Samsung- referência na produção de eletroeletrônicos- e da Ford, pioneira na produção de veículos em larga escala.

Juntas propõe o desenvolvimento de um Sistema de Recuperação de Energia Cinética, o que é reconhecido pela sigla de KERS no exterior. O projeto já passou por amplos estudos pelas mais diversas empresas e seu reconhecimento por utilidade e segurança se deu, principalmente, pela introdução desse sistema dos carros de Fórmula 1.

Ford e Samsung se unem para desenvolvimento de sistema de frenagem

Visando aumentar a autonomia do veículo, reduzir o consumo de combustível, ampliar a capacidade de frenagem com segurança do automóvel e ainda viabilizar uma substituição das baterias automotivas convencionais de chumbo por modelos feitos de íons de lítio. Para tanto, o sistema funciona acrescentando uma roda livre ao veículo que gira enquanto o motorista freia o veículo e, dessa forma, ao passo em que esta roda se movimenta todo o conjunto de engrenagens gera a energia que será armazenada logo em seguida em um capacitor que poderá ser acionado pelo condutor quando esse desejar retornar a energia desprendida de volta para o motor.

Alguns automóveis híbridos da indústria de automóveis Ford já utiliza uma tecnologia semelhante em seus modelos, fazendo com que consigam reaproveitar em torno de 95% toda a energia que é desperdiçada durante as frenagens, sendo reutilizadas para recarregar a bateria do automóvel. A parceria com a Samsung culmina principalmente na utilização de novas tecnologias que possibilitará a integração do sistema em veículos não híbridos. Assim, a pretensão das empresas é modificar a composição da bateria normal de chumbo, integrando íons de lítio que possibilitem a utilização da energia de frenagem para a movimentação do veículo.

Ford e Samsung se unem para desenvolvimento de sistema de frenagem

Todo o projeto ainda é bastante inicial e não há prazo para chegar ao mercado, entretanto, sabe-se que as baterias de chumbo são muito poluentes e em breve devem ser amplamente substituídas por novos modelos em lítio. Dentre as melhorias propiciadas por essas baterias podemos dizer que além de mais eficientes, menos poluentes e mais econômicas em combustíveis, são também mais leves e menores.

O projeto soa muito interessante e importante ao passo em que cresce a demanda por automóveis mais sustentáveis e que não contribuam em tanto para os problemas ambientes. Além do mais, a redução do consumo é bastante relevante para o consumidor.