Rumores e movimentações do mercado indicam que, em breve, o governo chinês deverá anunciar oficialmente uma proposta que deve acabar com os carros movidos a gasolina e diesel em todo o país. Com isso, a China deve seguir os passos que estão sendo dados pelos países da Europa, uma vez que muitos deles estão também de olho na redução da combustão que se utiliza de combustíveis fósseis e poluentes.

China poderá proibir carros movidos a gasolina e diesel

De acordo com a análise feita por alguns especialistas na área, caso isso realmente seja confirmado, a indústria vai sofrer uma grande alteração, uma vez que o impacto não deve ficar concentrado apenas na China. Como o país é atualmente um grande exportador, a decisão também poderá mudar toda a cadeia produtiva global.

Até o momento, o governo de Pequim ainda não confirmou alguns dos principais detalhes relacionados ao plano que deve ser lançado na China. Também não existem informações referentes as datas que servirão como parâmetro para que as alterações sejam realizadas.

Mas assim que as notícias referentes aos planos de encerramento da circulação de carros com motores movidos a gasolina e diesel, as ações das principais montadoras que atuam na China caíram na bolsa de Pequim. Mas algumas empresas que já estão de olho no futuro do mercado automotivo acabaram saindo bem nesta semana, como é o caso da BYD, líder chinesa dos carros elétricos.

China poderá proibir carros movidos a gasolina e diesel

O vice-ministro da Indústria e de Tecnologias da Informação, Xin Guobin, defende a ideia de repensar o modelo atual da indústria automotiva, especialmente em função da grande quantidade de poluição que acaba sendo jogada para a atmosfera pelos carros. "Estas medidas fomentarão mudanças profundas no meio ambiente e devem estimular a indústria automobilística chinesa", afirmou Xin ao canal estatal CCTV.

Mesmo sem confirmar as datas, representantes do governo falam que será muito complicado interromper a produção de carros movidos com combustíveis fósseis nas próximas décadas, sendo que o ano de referência deve seguir o definido por outros países da Europa: 2040.