Por A França é mais um país que pretende declarar guerra a todo os carros movidos com combustíveis com alto poder de poluição do meio ambiente, tais como a gasolina e também o combustível. O ministro francês da Transição Ecológica, Nicolas Hulot, apresentou oficialmente na última quinta-feira, dia 6, o seu plano para o clima nos próximos anos.
Um dos pontos principais que faz parte deste plano é realmente acabar com a venda dos carros movidos a gasolina e a diesel nos próximos anos na França. A meta é que eles deixem de ser vendidos no território Francês até o ano de 2040.
O plano apresentado pelo ministro francês integra o acordo voado na Conferência de Paris, datada de dezembro de 2015, e que tem como principal meta a luta contra o aquecimento global. O ministro deixou claro que a França, apesar de todos os revés que vem enfrentado, especialmente com os Estados Unidos fazendo uma campanha radicalmente contra os termos, ainda está firme na luta contra o aquecimento global.
O plano ainda conta com algumas outras etapas interessantes, sendo que até o ano de 2035, cada grama de carbono emitida deverá ser retirada da atmosfera, utilizando os métodos que estiverem disponíveis para o mesmo. Mesmo assim, é essencial que seja feita a redução de automóveis poluentes circulando pelas cidades.
Durante as etapas que serão realizadas antes da proibição total da venda de carros movidos a gasolina e a diesel no mercado Francês, serão colocados em prática alguns projetos, como o que prevê determinados tipos de subsídios financeiros para que a população comece a comprar carros elétricos, ou até mesmo trocar o seu antigo por um que ofereça uma opção menos poluente.
Apesar de estar sendo encarado como uma revolução e como algo que poderá causar um grande impacto na economia, o ministro francês afirma que este tipo de movimento se mostra extremamente necessário para garantir a qualidade de vida na região. Ele também deu o exemplo da Volvo, que afirmou que pretende transformar toda sua frota em elétrica, como um exemplo de que as montadoras poderão se adaptar a essa nova realidade.