O anúncio de que duas das maiores montadoras do mundo iriam se unir foi feita ainda no ano passado. A italiana Fiat e a norte-americana Chrysler haviam anunciado uma fusão, que visava turbinar as finanças das duas.

O que de fato ocorreu foi a compra da Chrysler realizada pela Fiat, que foi concretizada no inicio de janeiro. E as montadoras anunciaram, como consequência desse processo, o surgimento da FCA, ou Fiat Chrysler Automobiles. O anúncio foi feito no dia 29 de janeiro.

Segundo o Conselho de Administração da montadora italiana, a opção pela criação desse novo conglomerado foi tomada para que não houvesse nenhum tipo de inadequação no processo administrativo do grupo.

Fiat Chrysler Automobiles

Ainda segundo esse Conselho de Administração da Fiat, a FCA passa a ter sede legal situada na Holanda, deixando suas operações fiscais localizadas na Grã-Bretanha. Para reforçar ainda mais o caráter globalizado do novo conglomerado, as ações da FCA ficarão em Nova York e em Milão.

Aproveitando a atenção da mídia internacional, a FCA anunciou também qual será o seu novo logo, que consiste nas iniciais estilizadas na cor azul.

Esse logo, segundo informações da própria FCA foi encomendado junto à consultoria RobilantAssociati. A Intenção, segundo palavras da própria consultoria, foi de colocar uma forma geométrica em cada uma das letras que constituem a sigla FCA. Desse modo, ainda segundo a consultoria, o F representaria um quadrado (solidez), já o C representaria um círculo (movimento e harmonia) e o A representaria um triângulo (energia e evolução).

FCA

Sofrendo com a crise do mercado europeu, especialmente o italiano, a Fiat já demonstrava a intenção de explorar novos desafios para tentar se reerguer novamente e também melhorar seus resultados, que apresentam tendência de queda já há algum tempo. E para isso, a compra da Chrysler era um passo fundamental no processo.

Ainda se ressentindo da crise do setor automobilístico norte-americano, a Chrysler estava apresentando sinais de recuperação importantes e animadores, e por este motivo, acabou por se mostrar uma aposta interessante para a Fiat, que desejava se estabelecer de vez no mercado dos Estados Unidos. Agora podemos dizer que essa tarefa será facilitada, já que a Chrysler se mostrou forte diante dos novos desafios que o mercado automobilístico norte-americano mostrou.