O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) divulgou uma nova decisão relacionada aos modelos de placas que estão sendo adotados como padrão para os países que fazem parte do Mercosul. De acordo com o comunicado, o começo da circulação as placas foram mais uma vez adiadas, com data marcada para período entre 1º de setembro e 1º de dezembro de 2018.
Com este, já é o terceiro adiamento que a adoção das novas placas para o veículo sofre, sendo que a primeira vez que a mudança foi anunciada aconteceu no ano de 2014. Os novos modelos de placas já estão sendo utilizados em alguns países que fazem parte do grupo sul-americano, tais como Argentina e Uruguai.
Além do adiamento, o Contran decidiu que os veículos que já estiverem emplacados no momento em que as novas placas começarem a ser distribuídas não terão que fazer a troca para o novo modelo. A resolução anterior dava prazo de 5 anos (até 2023) para toda a frota nacional rodar com as novas placas.
Portanto, com a nova publicação, o Contran ressalta que apenas os carros novos, a partir do dia 1º de dezembro, terão que adotar este novo modelo de placa. Além disso, os carros que forem transferidos de município, de proprietário, ou passarem por qualquer outra situação que exija a troca de placa, já deverá passar para o modelo mais novo.
O Ministério das Cidades explicou que a substituição das placas vai acompanhar o ritmo do mercado de veículos novos e usados, sem uma previsão exata para atingir 100% da frota nacional.
Problemas na fabricação
Um dos grandes problemas que surgiu durante o processo de adoção das placas novas foram as regras para que que os fabricantes dos dispositivos pudessem se credenciar para fazer as placas. A preocupação do governo era restringir o grupo para diminuir os casos de fraudes e falsificações.
Agora, o governo afirma que foram criadas regras para que o impasse fosse resolvido, fazendo que os fabricantes conseguissem criar as placas sem que os níveis de segurança fossem reduzidos. "Na prática, os fabricantes de placa serão obrigados a contratarem os estampadores para produzirem a estampa do novo modelo, e todos deverão estar devidamente credenciados junto ao Denatran para a realização legal da atividade", afirmou o Ministério das Cidades.