Por Mais uma propaganda acaba de entrar para a lista das polêmicas criações de algumas empresas/publicitários para divulgarem e promoverem um determinado produto. Desta vez que lançou o vídeo que gerou uma certa controvérsia foi a Renault, com o seu Clio no Reino Unido.
Ao colocar algumas mulheres no estilo Moulin Rouge no vídeo, a Advertising Standards Authority, que é atualmente o órgão que regula a publicidade no Reino Unido, declarou que se tratava deum vídeo sexualmente apelativo e que também passava um retrato da mulher como um objeto sexual. A Renault acabou se vendo obrigada a remover a propaganda do site de compartilhamento de vídeos YouTube nesta quarta-feira.
Va Va Voom
No filme que estava sendo veiculado no Reino Unido, um homem está fazendo um teste no novo Clio lançado pela Renault quando o vendedor que está acompanhando o motorista sugere que ele pressione o botão Va Va Voom. Quando ele aperta o tal botão todo o cenário Londrino acaba se transformando nas paisagens de Paris e diversos personagens acabam passando pelo carro, entre eles, as dançarinas do Moulin Rouge.
O grande problema apontado pelos especialistas não está apenas na ideia, mas também na forma como o filme foi dirigido e como a câmera estava retratando aquelas mulheres. Houve uma grande quantidade de reclamações sobre o foco que as câmeras acabaram dando apenas para a região dos seios e da cintura das mulheres. Além disso, o órgão regulador também acabou emitindo um parecer sobre as expressões faciais das mulheres, sendo consideradas muito provocativas.
Objetos sexuais
No parecer que foi emitido pela Advertising Standards Authority foi considerado que tudo no filme estava sexualmente provocativo demais, e que as a impressão geral não era a de uma paródia de um cabaré como o Moulin Rouge. O relatório também fala que o anúncio acaba retratando não as bailarinas como artistas, mas como objetos sexuais, e por isso acredita que o filme causa ofensa grave ou generalizada para a classe e para todas as mulheres.
A Reunault respondeu as acusações, afirmando que o vídeo estava sendo disponibilizado apenas na internet, e não em grandes mídias como a televisão. Disse ainda que a propaganda era destinada para um público adulto mais jovem do que os que assistem aos canais de televisão tradicionais. Além disso, a montadora descordou que as mulheres estavam sendo tratadas como objetos sexuais, e sim como importantes figuras da cultura francesa.
Confira o vídeo:
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