De acordo com o Código Brasileiro de Trânsito, crianças menores de 10 anos só podem ser transportadas no banco traseiro do veículo e em acomodação apropriada, de acordo a sua idade e peso. Entretanto, muitos pais acabam negligenciando essas normas e colocando em risco suas vidas e a de suas crianças por acharem que o percurso é curto ou que guiarão o veículo em baixa velocidade.
Assim como o uso de cinto de segurança para adultos, o uso das cadeirinhas infantis deve ser um procedimento automático. As crianças possuem o corpo ainda frágil e, por conta disso, precisam estar presas às partes mais resistentes de seu organismo, de modo a evitar fraturas e ferimentos internos. Para tanto, as cadeirinhas veiculares são projetadas de acordo com as características corporais de cada idade e altura, já que o próprio cinto de segurança, quando em posições inadequadas, pode causas lesões.
O mercado disponibiliza hoje três categorias de cadeirinhas para crianças. Mais do que a idade, a escolha da poltrona deve levar, prioritariamente, em consideração o peso e a altura da criança.
Bebê-conforto
São as cadeirinhas para recém-nascidos, em versões que suportam até 9 ou 13kg. Tem estrutura mais reclinada e devem ser posicionadas de costas ao banco frontal do veículo. O responsável deve estar atento ao cinto de segurança de cinco pontos que deve vir na própria cadeirinha, que deve manter-se fixo ao corpo da criança;
Poltronas reversíveis
São projetadas para carregar crianças acima de 13kg chegando até 25kg e máximo de 1,15m de altura. Devem ser mantidas de costas ao banco da frente até que o tamanho da criança impeça. Depois disso, devem ser posicionadas de frente, existindo modelos com cinto de segurança próprio de 5 pontos e outros que fazem o uso do próprio cinto de 3 pontos do veículo;
Boosters
Destinam-se a crianças acima de 25kg e que tenham de 1,15m a 1,45m de altura. São “banquinhos” projetados para elevar a criança, possibilitando o uso do cinto de segurança do veículo nos pontos mais resistentes de seu corpo. É importante optar por boosters que tenham encosto ou então é necessário que o veículo tenha proteção para a cabeça.
Após atingir 1,45m a criança passa a usar o cinto de segurança sem a poltrona de elevação. Contudo, a escolha da cadeirinha não é o único fator a ser considerado, sendo a instalação adequada o fator determinante à sua eficiência.